Grávidas russas viajam para Argentina...

Argentina investiga chegada de milhares de grávidas russas
12/02/202312 de fevereiro de 2023
Polícia Federal faz busca e apreensão em apartamentos de suspeitos de cobrar até 35 mil dólares de russas que queiram dar à luz na Argentina.

Em apenas três meses, mais de 5.800 mulheres russas com mais de 30 semanas de gravidez entraram na Argentina para dar à luz no país, segundo informações do governo argentino.

No período de um ano, o número chega a 10.500. As autoridades argentinas acreditam que elas estejam tentando obter a nacionalidade argentina para seus filhos em meio à guerra na Ucrânia.
"A quantidade realmente é muito grande a cada dia", comentou a diretora nacional de migração, Florencia Carignano. Ela acrescentou que, na semana passada, num único voo da Ethiopian Airlines, estavam 33 cidadãs russas grávidas de mais de 30 semanas.

"Não temos nenhum problema com pessoas de qualquer nacionalidade que queiram vir morar na Argentina, que queiram criar os seus filhos aqui, que queiram investir na Argentina. O problema é que essas pessoas vêm, saem com o passaporte e não voltam", disse Carignano.

Nesta quinta-feira, a Polícia Federal da Argentina fez busca e apreensão de bens em dois apartamentos de luxo no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires. Essas residências seriam dos líderes de uma quadrilha que levava as mulheres russas para a Argentina para dar à luz.

Segundo o jornal Clarín, a quadrilha cobrava entre 20 mil e 35 mil dólares por uma viagem para a Argentina, incluindo traslado, acomodação, uma clínica para o parto e auxílio para obter a cidadania argentina em tempo recorde.

Passaporte cobiçado
Qualquer pessoa nascida em solo argentino recebe imediatamente a cidadania, e ter um filho argentino acelera o processo de cidadania para os pais.
O país sul-americano não exige visto para entrada de cidadãos russos. Além disso, o passaporte argentino dá acesso a 171 países sem visto e permite a obtenção de um visto de dez anos para os Estados Unidos.

No momento, russos podem viajar para apenas 87 países sem visto, e entrar em países ocidentais tem ficado cada vez mais difícil desde a invasão da Ucrânia.

Segundo Carignano, 7 mil das russas que entraram para dar à luz não estão mais na Argentina. "Todas vêm justamente na semana 33", observou.

Carignano disse que as mulheres que entram grávidas no país são de alto poder aquisitivo e declaram ter viajado à Argentina com agências que lhes ofereciam pacotes.

Ela afirmou haver um padrão de comportamento que a Justiça está investigando. O advogado Christian Rubilar disse que existem criminosos que "estão defraudando as pessoas [grávidas russas], aproveitando-se do desespero da guerra" na Ucrânia.

Seis detidas no aeroporto
As autoridades de imigração argentinas proibiram esta semana seis mulheres russas grávidas de entrarem na Argentina – três na quarta-feira e três na quinta. Elas alegaram serem turistas.

Algumas das mulheres às quais foi recusada a entrada esta semana, e que ficaram detidas no Aeroporto Internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires, iniciaram processos judiciais. Elas foram mais tarde liberadas.

"Essas mulheres, que não cometeram um crime, que não infringiram qualquer lei migratória, estão a ser privadas ilegalmente da sua liberdade", disse Rubilar, que representa três das seis mulheres.

Carignano detalhou que as detidas chegaram desacompanhadas, grávidas de 33 ou 34 semanas e que declararam viajar para fazer turismo, mas não tinham passagem de regresso e não sabiam dizer onde iriam fazer turismo na Argentina.

Fonte: DW
Que o cordeiro aqui não entende é... porque estão assustados ??? Os russos sempre fizeram isso! Sim fizeram porém era muito caro viajar assim e com acesso deles a diversos lugares no mundo facilitou bastante, daí teve a guerra da ucrania eles ficaram impossibilitados de irem para outros países e se afunilando na Argentina e Brasil!

Vejam essa matéria antiga da revista crescer...


Grávida russa viaja ao Brasil para ter bebê em casa de parto público de SP, mesmo sem falar português
À CRESCER, Alena conta como foi a experiência de dar à luz fora de seu país natal, apenas com a ajuda de um aplicativo tradutor para se comunicar.

Mesmo sem falar português, uma grávida decidiu viajar da Rússia, seu país natal, ao Brasil para ter o seu bebê em uma casa de parto pública na Zona Sul de São Paulo, a Casa Angela. Aos 40 anos, Alena Cherepanova deu à luz Anfisa, seu quarto filho, em 26 de fevereiro deste ano, e relata ter vivido uma experiência emocionante ao lado da equipe que conheceu semanas antes do nascimento de seu bebê.
A decisão de vir ao Brasil foi motivada pelo desejo de ter mais liberdade e autonomia para parir. Em suas pesquisas para um parto respeitoso - depois de três experiências experiências não muito positivas, a mãe ouviu sobre os Centros de Parto Humanizado adquiridos pela Europa, e então encontrou a Casa Angela, uma opção de cuidado semelhante no Brasil. "Parecia o lugar perfeito para minha filha nascer", disse, em entrevista exclusiva à CRESCER. 

Mas a decisão também foi motivada por aspectos práticos: a não exigência de visto para entrar no Brasil, a gratuidade do atendimento às gestantes estrangeiras e a cidadania brasileira para o bebê. "Nossa família tem uma média e não teríamos condições de renda dar à luz na Europa. Então, exatamente um mês antes do parto, voei para o Brasil."
Alena veio sozinha, às 34 semanas de gestação. O marido ficou para cuidar dos outros três filhos do casal, e viria mais adiante, apenas para o parto, mas não teve tempo de chegar: a filha nasceu no dia 26 de fevereiro, às 38 semanas de gestação, e passagem do marido de Alena estava marcada para o dia 27 de fevereiro.

"Acordei cedo com contrações e dancei a manhã toda. Com base na minha experiência anterior de parto, eu estava no controle, as contrações gradualmente se tornaram regulares, meu objetivo era chegar à Casa Angela com uma boa dilatação. Quando cheguei, a equipe me envolvendou com ternura, carinho e amor. Nunca antes, durante o parto, tiveram sido tão atenciosos e receptivos comigo. Às 13h10, pude abraçar minha filha. Elas me deram tempo suficiente para relaxar com minha filha, meditaram meu coração no cordão umbilical e , pela primeira vez na vida, cortei o cordão umbilical sozinha. Eu não consegui acreditar no que estava passando, tudo parecia um sonho maravilhoso!", lembra a mãe.

O nascimento de Anfisa foi marcante também para a equipe que o atendeu na Casa Angela. "Foi um parto lindo, transformador, livre de qualquer interferência e traumas. Foi um privilégio para a equipe da Casa Angela ter feito parte da transformação dessa mulher e de todas que se entrelaçam em contato com o nosso serviço. Temos contato frequente com Alena e sabemos que ela já pressionou ao seu país e que passa bem com a sua família e o bebê Anfisa", conta a supervisora ​​do ambulatório da Casa, Aline Zorzim, que acompanhou o pré-natal e o parto de Alena.

Para uma mãe, o atendimento individualizado transformou-se em sua experiência de parto. "A principal diferença dos meus nascimentos anteriores na Rússia é que na Casa Angela recebeu uma abordagem individual, todos se adaptaram a mim e cuidaram para que eu me sentisse confortável. Na Rússia, os médicos fizeram o que lhes foi conveniente, ignorando minhas características vividas e fisiológicos", afirma.

E tudo isso, sem sequer falar português (ou inglês). Alena e a equipe se comunicaram o tempo todo por meio de um aplicativo. "Alena só se comunica em russo. Fala poucas palavras em português como "olá e obrigada". para o russo e do russo para o português", conta Aline.

"O entendimento mútuo com a equipe foi maravilhoso, apesar do fato de eu não saber português e não entender bem o inglês, nos comunicamos via google tradutor e parecia a nível mental!", destaca a mãe, que também deu entrevista à nossa reportagem com a ajuda do aplicativo tradutor.

A Casa Angela, por ser referência em atendimento humanizado na assistência à saúde da mulher, relata que recebe muitos estrangeiros, principalmente vindos do Haiti. Para ser atendida na casa de parto, a mulher precisa iniciar o pré-natal na Unidade Básica de Origem mais próxima ao local escolhido para moradia, e estar dentro dos critérios pela Casa, como ser uma gestante de risco habitual.

Fonte: revista crescer 


isso só chamou atenção agora por causa da guerra na ucrania!

Os preços são muito caros na Europa pra ter um filho, por isso elas migram para a América latina, devido também a segurança né? Ambos!

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Eu pesquiso umas coisas legais em???


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