Google libera acesso antecipado ao Bard, o rival do ChatGPT
Usuários podem entrar em uma lista de espera para testar o chatbot de IA; a empresa ressalta que o serviço ainda é um experimento.
O Google está abrindo acesso limitado ao Bard a partir desta terça-feira (21). A decisão é um passo importante para a gigante de buscas tentar recuperar terreno conquistado pelo ChatGPT e pelo novo Bing no “ringue” das ferramentas alimentadas por inteligência artificial (IA).
Confira mais detalhes e como se inscrever para testar a novidade em primeira mão.
De início, o Bard estará disponível oficialmente apenas para usuários selecionados nos EUA e no Reino Unido.
Caso seja assinante de algum serviço de VPN, saiba que também é possível se inscrever mesmo no Brasil.
Para entrar na lista de espera, é preciso acessar a página bard.google.com, fazer o login com a sua conta do Google e aceitar os termos do serviço.
Por enquanto, ainda não há uma data para a liberação do rival do ChatGPT em mais países. O Google já deixou claro que adotará mais cautela nos lançamentos para evitar novas gafes.
Como o Bard funciona
O chatbot é baseado no LaMDA, um poderoso modelo de linguagem de IA do Google — que já se envolveu em polêmicas no ano passado.
Assim como o ChatGPT e o novo Bing da Microsoft, o Bard oferece aos usuários uma caixa de texto em branco para fazer perguntas.
Por conta da tendência de bots de IA inventarem ou passarem informações erradas com confiança, o Google enfatiza que o Bard ainda não é um substituto para o seu mecanismo padrão de buscas.
Segundo as informações do The Verge, que já testou o Bard, o sistema gera três respostas para cada consulta do usuário.
Abaixo de cada resposta há um botão “Google It”, que redireciona para uma pesquisa relacionada na página de buscas do Google.
Quem pode se inscrever Assim como no ChatGPT e no Bing, há um aviso de isenção de responsabilidade logo abaixo da caixa de texto principal avisando que o Bard “pode exibir informações imprecisas ou ofensivas que não representam as opiniões do Google”. Imagem: Divulgação/Googlena lista de espera do Bard?
Dois líderes do projeto, Sissie Hsiao e Eli Collins, descrevem o Bard como “um experimento inicial destinado a ajudar as pessoas a aumentar sua produtividade, acelerar suas ideias e alimentar sua curiosidade”.
Embora o chatbot esteja conectado aos resultados de pesquisa do Google, ele ainda não consegue responder totalmente a certas perguntas. Nos testes do The Verge, por exemplo, o Bard errou uma pergunta sobre a capacidade máxima de carga de uma máquina de lavar específica, oferecendo três respostas incorretas.
"Existem vários números associados a essa consulta, então às vezes ele descobre o contexto e ‘cospe’ a resposta certa e outras vezes dá errado. É uma das razões pelas quais Bard é um experimento inicial."
Eli Collins, um dos líderes do Google responsável pelo Bard.
Por fim, o chatbot do Google gerou respostas mais rápido que o ChatGPT e que o Bing (talvez por ainda ter menos usuários), segundo o The Verge. No entanto, ainda faltam alguns recursos, como as notas de rodapé que aparecem em mais interações com o novo Bing.
Agora, resta saber como o chatbot vai se comportar sendo usado por mais pessoas e também nos testes de estresse, que normalmente revelam quais são as capacidades (e limitações) das ferramentas alimentadas por IA.
Fonte: olhar digital e Google
Clique no link abaixo para acessar o site do Bard:
https://bard.google.com/
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