No dia 4 de novembro de 1922, o arqueólogo britânico Howard Carter encontrou a tumba do faraó egípcio
Tutankamon, que se tornaria a múmia mais famosa do mundo.
Após meses de escavações, o túmulo foi aberto oficialmente no dia 16 de fevereiro de 1923. O sarcófago, recheado de ouro, tecidos, obras de arte e riquezas da época, tinha três caixões e o do faraó era feito completamente em ouro. Nos demais foram achadas duas pequenas múmias de dois fetos do sexo feminino, que provavelmente eram filhas do rei nascidas prematuras. Tutancâmon foi o último faraó da 18ª dinastia do antigo Egito, e faleceu ainda na adolescência.
Por ter morrido muito jovem, seu túmulo não foi tão suntuoso quanto o de outros faraós, mas foi uma importante descoberta arqueológica por ter sido uma das poucas sepulturas reais encontradas intactas.
A morte precoce de Tutankamon foi motivo de muitas especulações. Em 1925, foi realizada a primeira autópsia da múmia e a conclusão é que ele teria falecido de morte natural. Em 1968, uma equipe da Universidade de Liverpool fez um novo estudo e encontrou uma ferida perto da orelha esquerda do faraó, que foi apontada como causa da morte. Logo surgiram hipóteses que teria sido assassinado.
No entanto, em janeiro de 2005, novos exames descartaram o possível crime e em 2010, outros estudos apontaram que o rei Tut, como foi apelidado, teria morrido devido à malária.
A abertura do túmulo de Tutankamon
gerou uma lenda relacionada com uma suposta maldição do faraó contra aqueles que teriam perturbado o seu descanso eterno. Durante a escavação, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada, provavelmente após respirarem fungos mortais. Nos meses seguintes, morreram ainda outros visitantes do túmulo. No entanto, Howard Carter, o arqueólogo britânico responsável pela descoberta da tumba, viveu ainda por 13 anos.
Na foto o momento da abertura do túmulo.
A chamada "Maldição de Tutancâmon" é uma crença popular de que aqueles que perturbaram o túmulo do faraó Tutancâmon, ou seja, aqueles que estiveram envolvidos na descoberta e escavação de seu túmulo, sofreriam consequências graves ou até mesmo a morte devido a uma maldição associada ao faraó.
Essa crença começou a se disseminar após a descoberta do túmulo de Tutancâmon pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922. Muitas pessoas que estiveram envolvidas na expedição de Carter, assim como outras que visitaram o túmulo, acabaram enfrentando dificuldades ou morrendo em circunstâncias consideradas misteriosas ou trágicas. Isso incluiu a morte de Lord Carnarvon, o financiador da expedição, que morreu devido a uma infecção após cortar uma picada de mosquito.
Essas ocorrências levaram à especulação de que uma maldição havia sido lançada sobre aqueles que perturbaram o descanso do faraó Tutancâmon. No entanto, muitos estudiosos e cientistas argumentam que esses eventos podem ser explicados por causas naturais, como infecções bacterianas comuns na época, em vez de uma maldição sobrenatural.
É importante ressaltar que a ideia da "Maldição de Tutancâmon" foi amplamente promovida pela mídia da época e se tornou uma lenda urbana, embora a comunidade científica não leve essa crença a sério. Muitos dos envolvidos na expedição e na pesquisa sobre o túmulo de Tutancâmon viveram vidas longas e produtivas.
Em suma, a Maldição de Tutancâmon é mais um mito e uma curiosidade histórica do que uma realidade comprovada.
O corpo de Tutancâmon, o famoso faraó do Egito Antigo, encontra-se em exibição no Vale dos Reis, próximo à cidade de Luxor, no Egito. Seu túmulo, designado como "KV62", foi descoberto pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922 e é uma das descobertas arqueológicas mais importantes da história.
O corpo do faraó Tutancâmon foi mumificado e colocado em um sarcófago de ouro maciço em forma de caixão, que por sua vez foi guardado em uma série de sarcófagos menores. O local de descanso final do faraó foi projetado para preservar seu corpo para a vida após a morte, de acordo com as crenças religiosas do Antigo Egito.
Hoje, o túmulo de Tutancâmon é uma das principais atrações turísticas do Egito e recebe milhares de visitantes todos os anos que vêm admirar os tesouros e a múmia do jovem faraó. O corpo de Tutancâmon repousa no túmulo original que foi descoberto por Howard Carter, embora muitos de seus objetos funerários preciosos tenham sido transferidos para museus, incluindo o Museu Egípcio no Cairo.
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