O Natal do Velhinho de Vermelho.


Por Herberson Sonkha 


Era uma vez, em um país chamado Nordeste, onde o calor do sol era tão intenso quanto a força de seu povo. Foi nesse chão árido, em meio à pobreza e à luta pela sobrevivência, que nasceu o velhinho barbudo de vermelho. Cresceu com a alma cheia de esperança e o coração inflamado pelo desejo de justiça. Quando adulto, dedicou sua vida a transformar o Nordeste em um lugar de fartura, dignidade e igualdade para todos.

Havia, no reino sudestino, muitas pessoas boas, trabalhadoras e solidárias. No entanto, durante toda a história daquele lugar, essas pessoas viveram sob o jugo de seres asnos sudestinos, desprezíveis e perversos, que controlavam completamente o reino. Esses seres criaram o chamado Reino da Usura, um sistema de exploração insaciável que subjugava tudo e todos os sudestinos, drenando suas riquezas e reduzindo suas vidas a instrumentos do lucro e da ganância.

Mas do outro lado do país, havia essa gente asno sudestina, conhecida como o Reino da Usura. Lá, a cobiça reinava absoluta, e seus habitantes mais poderosos, seres desprezíveis e perversos com feições de asnos, controlavam riquezas, terras e vidas humanas. No reino sudestino, a prosperidade do Nordeste era vista como uma afronta, um desafio ao sistema de opressão que mantinha suas fortunas intactas.

O velhinho barbudo de vermelho, ao trazer esperança ao seu povo, tornou-se inimigo desses seres. Ele redistribuiu riqueza, erradicou a fome e investiu em educação, saúde, meio ambiente e desenvolvimento social. Mas o Reino da Usura, movido por ódio e ganância, decidiu derrubá-lo.

Os seres asnais conspiraram, utilizando as ferramentas do reino sudestino: uma imprensa manipuladora, políticos corruptos e juízes submissos aos seus interesses. Primeiro, tiraram a governanta eleita, que continuava o legado do velhinho. Espalharam mentiras, fabricaram acusações e usaram a lei como arma para afastá-la, instalando no poder um traidor que agia como marionete do Sudeste.

Com o controle do país em mãos, os seres asnais iniciaram uma destruição devastadora. No Nordeste, escolas foram abandonadas, hospitais fechados, e a fome retornou como um flagelo. Povos indígenas foram expulsos de suas terras, rios foram envenenados, e florestas desapareceram sob a ganância insaciável do Reino da Usura. Quilombolas, negros e LGBTQIA+ foram perseguidos e mortos, enquanto os trabalhadores viam suas vidas arrasadas pela miséria crescente.

O golpe desferido contra o Nordeste foi profundo. A fome levou famílias a disputarem ossos em lixões, enquanto a riqueza nacional era saqueada e enviada ao Sudeste. Os seres asnais destruíram o sistema de saúde, deixando o povo vulnerável à peste que assolou o país, tirando quase um milhão de vidas.

Para completar a tragédia, um ser ainda mais vil foi colocado no poder pelos asnos sudestinos: um parasita violento, corrupto e desumano, que fazia apologia à tortura e ao estupro. Sob seu governo, o Nordeste mergulhou em trevas, com fome, violência e morte assolando cada canto.

Mas o povo nordestino resistiu. Aos poucos, as mentiras foram desmascaradas, e manifestações começaram a ecoar por todo o país. O velhinho barbudo de vermelho, que havia sido preso injustamente, foi libertado e voltou ao poder, trazendo consigo a esperança.

Ainda assim, o estrago causado pelo Reino da Usura foi imenso. A economia, devastada pela usura sudestina, levou tempo para se reerguer. As feridas abertas pelo golpe continuaram a sangrar, lembrando o povo de que a luta por justiça nunca poderia cessar.

Neste Natal, o sol voltou a brilhar no Nordeste. O velhinho de vermelho, ao lado de seu povo, ergueu novamente o país das cinzas deixadas pelos seres asnais sudestinos. Unidos, declararam com firmeza: “Sem Anistia!”

E assim, com coragem e união, o Nordeste iniciou uma nova era, onde a justiça, a igualdade e a dignidade prevaleceram sobre a usura e a perversidade do Reino da Usura. O velhinho de vermelho e seu povo mostraram que nenhum golpe, por mais cruel que fosse, poderia apagar o brilho da resistência nordestina.



(((((Não gostei da ideia de dividir o Brasil mas infelizmente é a verdade!)))))

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