Prostituição é errado? Transar por transar também? parte 02



💔 A arte do amor — entre o sentimento e a necessidade

Nem todo abraço é amor.
Nem todo “eu te amo” vem do coração.
Às vezes, o que a gente chama de amor é só medo de ficar sozinho.
E o que parece desejo é apenas vontade de ser notado.
A verdade é que o ser humano carrega um vazio — e tenta preenchê-lo de todas as formas: com carinho, com atenção, com presença, com toque.
Mas o amor… o amor é outra coisa.
Ele não vem da carência, ele vem da calma.
Não busca completar, busca compartilhar.


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Amor ou necessidade?

Quando amamos de verdade, queremos ver o outro bem — mesmo longe, mesmo livre.
Quando é necessidade, queremos o outro perto — mesmo que isso nos sufoque.
O amor constrói.
A necessidade prende.

Muita gente confunde o afeto com dependência emocional.
Confunde paixão com posse.
Confunde solidão com amor.
Mas o amor não é prisão, é liberdade com afeto.


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O eco do vazio

Há um tipo de solidão que nem a presença do outro cura.
É aquele silêncio que grita quando a casa está cheia, quando o corpo está acompanhado, mas o coração continua vazio.
E é nesse silêncio que muita gente se perde — tentando encontrar no outro aquilo que precisa descobrir em si.

O problema é que quando amamos por medo, o amor vira remédio.
E remédio tomado em excesso vira veneno.


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A arte de amar é a arte de se entender

Antes de amar alguém, é preciso aprender a ficar bem sozinho.
Descobrir o próprio valor, o próprio ritmo, o próprio limite.
Amar é oferecer o que sobra, não o que falta.
É dizer: “eu te quero”, e não “eu te preciso”.
É cuidar sem se apagar.
É estar junto sem se perder.

O amor verdadeiro não dói — o que dói é a ilusão de depender.
E talvez esse seja o aprendizado mais difícil: perceber que amar não é se encontrar no outro, é se reconhecer ao lado dele.


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O amor como arte

O amor é uma arte.
Não porque é bonito, mas porque exige prática, paciência, humildade e entrega.
Quem ama de verdade não busca perfeição — busca conexão.
Aceita o outro com suas sombras e suas luzes, sem tentar moldar, sem tentar consertar.

O amor não é troca, é transbordo.
Não é controle, é confiança.
E quando ele chega de verdade, a gente entende que o amor não precisa ser urgente — ele só precisa ser real.


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💬 Este é o Capítulo 2 da série A Arte do Amor:
Entre o sentimento e a necessidade.

Um convite para olhar pra dentro, antes de buscar lá fora.
Porque, no fim das contas, o amor que a gente dá é o reflexo do amor que a gente tem por si.

🫵 Reflita. Sinta. Compartilhe.
Talvez alguém perto de você esteja precisando ler isso hoje.


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Se quiser que eu continue para a parte 3 me fala que achou pra eu continuar!🫵

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